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Nanotecnologia nos cabelos e pele - parte 2


Os ativos nanotecnológicos são incorporados em cremes, séruns, loções, géis e muitas outras formas cosméticas. O vídeo abaixo, produzido pela INVENTIVA, uma empresa brasileira que desenvolve ativos nanotecnológicos, mostra bem como essas matérias-primas agem em contato com a pele.


Como exemplos de matérias - primas nano temos (clique nas imagens para ampliá-las):





Fonte: 

e

7 passos para formular cosméticos

imagem embalagens cosméticos

Para se tornar um bom formulador cosmético é imprescindível conhecer as matérias-primas e suas interações, também saber avaliar protótipos.

Listo 7 passos básicos para ter êxito em suas fórmulas.

Passo 1: Escolha um benchmark

Um "benchmark" é uma referência de produto. Sempre existe um líder de mercado na categoria em que você está formulando e é este produto que você deve comparar com o seu. É quase impossível atualmente trabalhar na criação de um produto cosmético completamente novo em que não exista um no mercado, seja nacional ou internacional, para comparar. Uma dica é acompanhar monitoração de mercado como Euromonitor ou Mintel. Também acompanhar o que os consumidores estão comprando mais e o porquê.

Leia também: 7 Conhecimentos que todo(a) formulador(a) cosmético(a) deve ter

Passo 2: Analise seu benchmark 

Selecione generalidades e características específicas que você quer avaliar em seu benchmark. Listar as matérias-primas do rótulo também. Depois teste-o como por exemplo...

Para produtos para cabelos:

1. Tempo de enxágue;
2. Tempo de formação de espuma;
3. Característica da espuma (cremosa ou não);
4. Sensorial no cabelo durante a aplicação (penteabilidade);
5. Espalhabilidade do produto no cabelo;
6. Sensorial no cabelo após enxágue (penteabilidade);
7.Sensorial no cabelo quando seco (penteabilidade);
8.Odor antes, durante e após aplicação;
9. Aspecto do produto.

Para produtos para pele:

1. Tempo de secagem na pele;
2. Oleosidade em contato com a pele;
3. "Tack" ( pegajosidade);
4. Sensorial durante e após a aplicação;
5. "Brancura" durante a aplicação;
6. Duração da hidratação;
7. Odor após aplicação;
8. Aspecto do produto.

Leia também: Revistas cosméticas - fontes de informação

Para cada característica desenvolva uma escala de 1 a 5 ou 1 a 10. Faça o teste nos cabelos ou nos antebraços (para produtos para pele), por exemplo e ranqueie cada característica do benchmark . Repita os testes, faça análises físico-químicas também e analise criticamente os resultados.

Leia também: Teste de "meia- cabeça" ???


Passo 3: Faça protótipos

Com os resultados obtidos com o seu benchmark, faça seu (s) protótipo(s) e compare. Não faça muitos protótipos, selecione no máximo 3 fórmulas para ser mais objetivo (a).

Passo 4: Analise seus protótipos

Analise seu (s) protótipo (s) algumas vezes (mesmas análises do passo 2 incluindo as análises físico-químicas) e compare com os resultados do
imagem cosméticos
benchmark. Veja se vale a pena seguir com a (s) fórmula(s). Se valer, faça testes de pré-estabilidade como centrífuga e banho-maria por exemplo.


Leia também: BASF - Get the look 2.0 / Virtual makeover


Passo 5: Faça teste cego

O teste cego consiste em desidentificar o benchmark e avaliá-lo (pessoas que não conhecem o projeto a fundo como você)  juntamente o protótipo escolhido, ambos codificados . Dê as amostras codificadas, um protocolo de aplicação com as instruções e uma ficha de avaliação para os painelistas. É muito importante treiná-los com o protocolo antes  para as avaliações, se for possível. As características avaliadas podem ser as mesmas do passo 2. O importante é compilar os resultados e comparar a percepção dos painelistas sobre a sua fórmula, a do benchmark com a sua percepção.


Passo 6: Pare e volte ou siga em frente

Com os resultados do passo 5, siga com o projeto. Se sua fórmula foi bem avaliada, superior ou não teve diferença do benchmark você conseguiu seu objetivo. Se não foi tão bem, faça ajustes na fórmula, diminua ou aumente certas matérias-primas que julgar necessário ou substitua por outras e volte ao passo 2 até que seu objetivo seja atingido.

Leia também: O que é "INCI" ?


Passo 7: Testes de estabilidade

Passo obrigatório muito importante ! Não deixe de fazer testes de estabilidade em suas fórmulas, eles garantirão ou não que seu produto ficará estável dentro do prazo de validade que estipular. Testes básicos: de geladeira, estufa, temperatura ambiente e microbiológicos são muito comuns.Os detalharei em um eBook a ser lançado em breve. Aguardem !

Leia também: Matérias-primas para cosméticos

O que é que tem nos esmaltes ???


imagem esmaltes

Você sabia que o Brasil é o país 1° lugar no mundo que mais consome em volume (quantidade) e o país que mais gasta dinheiro com esmaltes para unhas?  Ficando atrás somente dos Estados Unidos!

É um mercado gigantesco com várias marcas nacionais, internacionais, muitas cores e texturas!
Mas o que tem nos esmaltes ?

Leia também: Desvendando suas unhas - estrutura

Os esmaltes são compostos por:

Resinas: A principal função das resinas é a formação do filme plástico. A resina mais utilizada na formação do filme é a nitrocelulose. Outras também são adicionadas para ajudar na formação do filme: resinas de tosilamida formaldeído, tosilamida epóxi, acrílica e poliéster.

Leia também: O que é "INCI"?

Solventes: Transformam o filme plástico em líquido para poder ser aplicado nas unhas e após a aplicação evaporam; Devido à alta taxa de evaporação dos solventes orgânicos, secam rapidamente, iniciando o processo de secagem do esmalte na unha. Os principais solventes utilizados são: acetato de etila, acetato de butila, tolueno, álcool etílico, álcool isopropílico, metil-etil-cetona.

Plastificantes: Atuam como lubrificantes, provocando o deslizamento das cadeias poliméricas devido a redução do atrito. A falta de plastificante em quantidade correta em um esmalte resulta em um filme quebradiço. O excesso resulta em um filme mole e com secagem demorada. Principais plastificantes: acetil tributil citrato e canfora.

Leia também: 7 Conhecimentos que todo(a) formulador(a) cosmético(a) deve ter

Pigmentos: São orgânicos e inorgânicos. Possuem alto poder de cobertura. Os pigmentos perolizados são escamas de peixe trituradas, oxicloreto de bismuto ou mistura de mica com óxidos metálicos.

Agentes Tixotrópicos: Principal função é manter em suspensão as partículas de pigmentos de peso específico superior ao veículo (solvente), evitando sua decantação. Quando vemos que o pigmento se “separou” da base podem saber: Concentração de agente tixotrópico baixa ou um agente inadequado. São derivados orgânicos de uma hectorita, um aditivo reológico, que possibilita a geleificação da laca base, sem perder a fluidez na aplicação; CMC (carboximetilcelulose sódica); Tripolifosfato de sódio; Copolímero de etileno.

Aditivos: Silicones, vitaminas, ceramidas, cálcio, D-pantenol etc.
imagem

Dica Risqué

"Você conhece as Canetas Esmalte Decoração Risqué? Além de facilitar o processo da decoração, ainda pode ser retirada das unhas sem removedor. A francesinha fica perfeita!

Produtos usados: Esmalte Risqué Renda e Caneta Esmalte Decoração Risqué Branco Neve"

Dica Risqué



Esmaltes:


  • Risqué Show                                  
  • Risqué Caneta 
Decoração Ouro Glam


Dica Risqué


                                                                  Com as unhas prontas para esmaltar, siga o passo a passo abaixo:

1. Passe duas camadas de Risqué Preto;
2. Passe uma camada de Cobertura Fosca Risqué e limpe o excesso;
3. Com o palito, ou um pincel 0, faça as bolinhas com a Cobertura Brilhante Risqué Technology.




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