PERFUME: da antiguidade até Napoleão

Do Latim
PER = através , FUME = fumaça


Os mais antigos cheiros remetem à fumaça da queima de madeiras, especiarias, ervas e incensos. Na antiguidade,os egípcios e os gregos  faziam "oferendas" aos deuses com flores, plantas aromáticas, gomas e resinas como matéria - prima durante cerimônias.




Na idade média, alquimistas eram perseguidos pela igreja mas mesmo assim as pessoas continuavam a tomar "banhos perfumados" que remetiam ao prazer carnal. Os mais ricos tinham uma mistura de musk, âmbar e resinas aromáticas chamada de " fragrance ball".







Na era clássica, na côrte de Versailles os nobres utilizavam pó de raiz de Íris nas perucas, o que as deixavam perfumadas e ajudava a "absorver" o excesso de oleosidade.







Um italiano chamado Gian Maria Farina na cidade de Colônia fabricava uma "água perfumada" chamada Eau de Cologne. Oficiais de Napoleão Bonaparte levaram essa água até a côrte de Paris onde fez muito sucesso. Guerlain, um dos primeiros perfumistas criou a "Aqua Imperiale" para Napoleão, e assim , começou a industrialização do perfume.
 Dizem até que Napoleão carregava sempre um vidro de Aqua Imperiale dentro da bota e chegava a utilizar 43 litros por mês!




Leia também: Perfumes: De 1900 a 2000

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