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Fonte: Casa9 Agência de Comunicação
POR GANG LIU, Ph.D., diretor de P&D, Oamic Biotechnology, e JACO ZEEVAART, Ph.D., diretor científico, Oamic U.S.A. |
Furanona de morango (2,5-dimetil-4-hidroxi-3 [2H] -furanona) é um dos compostos aromáticos mais importantes na indústria de aromas, é usada em ampla variedade de sabores de alimentos e bebidas. A molécula foi identificada em frutas como abacaxi, morango, framboesa, manga, amora, toranja e tomate, e vários alimentos processados termicamente, como carne cozida, presunto, café e avelãs torradas. A Firmenich originalmente patenteou e comercializou essa molécula com o nome de marca registrada Furaneol.
Devido à sua popularidade e alta demanda, a produção comercial de furanona de morango tem sido objeto de estudos consideráveis nos últimos anos. Embora este valioso ingrediente esteja disponível em qualidades sintéticas e naturais, este artigo se concentrará apenas na produção do material sintético e, portanto, não inclui a fermentação e as rotas baseadas na reação de Maillard.
Apesar de muitas patentes e artigos descrevendo diferentes processos para obter furanona de morango, existem quatro rotas comerciais que respondem pela maioria dos produtos sintéticos no mercado.
A primeira rota comercial conhecida utilizou o processo de produção mostrado em F-1. O processo depende da ciclização catalisada por ácido do 2,5-dihidroxihexano-3,4-diona simétrico, que por sua vez foi derivado de hexino-2,5-diol. Uma vez que o derivado hexino não está disponível comercialmente, ele é preparado especificamente a partir de acetileno litiado e acetaldeído. Embora esse processo seja eficiente em termos de atômicos, ele requer o manuseio de materiais e reagentes inflamáveis e explosivos. Acredita-se que essa rota foi em grande parte descontinuada pela maioria dos fabricantes.
Esta abordagem segue uma via sintética linear de várias etapas representada em F-2. Esta abordagem depende da formação da ligação carbono-carbono para estabelecer o anel, ao invés de depender de uma reação final de condensação / ciclização do intermediário de seis carbonos intacto, como visto no processo de acetileno-acetaldeído e os dois processos discutidos a seguir.
Neste processo, a ligação éter, que acabará por se tornar a ligação C-O-C da estrutura do anel furano, é primeiro estabelecida em uma reação catalisada por base entre o lactato de etila e o cloroacetato de etila. O anel furano é montado em uma condensação de Claisen dupla entre o intermediário éter e o oxalato de dietila, com descarboxilação concomitante. A metilação na posição 5 introduz o segundo substituinte metil, após o que o produto é finalmente liberado após outra descarboxilação.
Uma variação desse processo envolve o uso de hidreto de sódio (NaH) como base, em vez de metóxido de sódio (NaOMe). Uma vez que o NaH é uma base mais forte, leva a uma conversão e rendimento aprimorados nas reações de substituição nucleofílica e de condensação de formação de anel. No entanto, o NaH é altamente sensível à umidade e requer um manuseio anidro e inerte especializado para evitar condições perigosas.
A rota do propionaldeído (F-3) prossegue através da intermediação da 3,4-hexanodiona, que é um ingrediente aromatizante em si (FEMA # 3168). A condensação de propionaldeído com benjoim catalisada por íons de tiazólio cria a estrutura de seis carbonos.
Outro passo chave neste processo é a bromação de 3,4-hexanodiona e a hidrólise subsequente do dibrometo para introduzir os grupos hidroxilo necessários nas posições 2 e 5. A alta corrosividade do bromo torna a operação de bromação perigosa e exige muito dos equipamentos do processo. O brometo de sódio deve ser recuperado para regenerar o reagente caro e para minimizar o impacto ambiental do fluxo de resíduos aquosos.
A etapa chave no processo de propilenoglicol (PG), descrito em F-4, é o acoplamento do tipo pinacol de metilo glioxal promovido por zinco / ácido acético. O 3,4-dihidroxihexano-2,5-diona simétrico resultante é um regioisômero do intermediário final do processo Firmenich original e, de modo semelhante, cicliza prontamente para produzir furanona de morango com bom rendimento.
O metil glioxal é obtido pela oxidação do PG ao ar em um reator de leito fixo utilizando prata como catalisador. Uma vez que o PG é um transportador de sabor amplamente utilizado, é um material inicial de grau alimentício conveniente, de baixo custo e prontamente disponível.
O fluxo aquoso de resíduos do processo é limpo por precipitação e filtração de zinco na forma de Zn2(OH)2CO3 sólido. Como é o caso para a maioria dos processos descritos anteriormente, a purificação final é feita por cristalização controlada de etanol de qualidade alimentar.
Fonte: Perfumery & Flavorist
Para celebrar a Semana Mundial do Meio Ambiente e reforçar o seu propósito de “criar química para um futuro sustentável”, a BASF lançou uma plataforma exclusivamente voltada para Sustentabilidade. É um hub digital que reúne um rico conteúdo sobre as soluções e inovações da companhia voltados para o desenvolvimento de produtos sustentáveis, contribuindo significativamente para a cadeia de valor. Também contém artigos informativos, vídeos e as ferramentas digitais para apoiar as empresas a conquistarem uma atuação mais sustentável.
“Entre os nossos pilares estratégicos estão a inovação e a sustentabilidade, que permeia toda a cadeia de valor. Compramos com responsabilidade, produzimos com segurança e eficiência e desenvolvemos soluções sustentáveis, sempre em busca de oportunidades para gerar valor para nossos clientes e para a sociedade”,
afirma Renata Milanese, diretora de Customer Enabling da BASF.
“Com a plataforma, queremos facilitar o acesso a todo o nosso portfólio sustentável, além de fornecer ferramentas que trarão um suporte valioso às mais diversas indústrias”, complementa.
Entre as soluções de destaque na nova plataforma estão os Accelerators: são os produtos que oferecem substancial contribuição de sustentabilidade para a cadeia de valor. Essa categorização do portfólio é feita pela companhia levando em conta critérios de economia, meio ambiente e sociedade. A meta é alcançar € 22 bilhões em vendas com essa categoria até 2025.
“São mais de 16 mil Accelerators que podem contribuir de forma efetiva para a sustentabilidade. Procuramos reunir essa expertise em uma plataforma única e robusta”, explica Renata. “Nela é possível conhecer produtos, acessar conteúdos informativos, encontrar ferramentas digitais e fazer contato com os negócios da BASF, inclusive para discutir demandas e, mesmo, pedir informações comerciais, como cotações”.
Inicialmente, estão contemplados os segmentos de Cuidados Pessoais, Cuidados com a Casa, Saúde, Reciclagem Mecânica e Mineração. Estão disponíveis aplicativos para os respectivos setores, como Simulador para Proteção Solar, ferramenta que auxilia o formulador a planejar a composição dos ingredientes de um protetor solar; EcoSun Pass, metodologia para calcular possíveis impactos ambientais de protetores solares; Calculadora de Vegetalização, que avalia o índice de naturalidade do produto com base nas matérias-primas; os Assistentes Farmacêuticos Virtuais da BASF, como o laboratório virtual gratuito para simulação e otimização de formulação, a ferramenta de informações técnicas e de regulamentação.
Há também um link para os conteúdos da Fundação Espaço ECO (FEE), instituída e mantida pela BASF que presta consultoria ao mercado sobre sustentabilidade, e a disponibilização do SustenBOT, uma calculadora que identifica o grau de sustentabilidade das empresas de uma maneira rápida, intuitiva, acessível e gratuita. Com algumas perguntas, é possível calcular as emissões de CO2 geradas pela empresa e identificar o quanto é possível reduzir as emissões de carbono ao adotar práticas mais sustentáveis – ou até compensá-las por meio de doações de mudas para restauração florestal pelo Programa Mata Viva®, por exemplo. Outras iniciativas da BASF como o [e]motion, de conteúdo informativo, e o B-Cycle, de soluções para reciclagem mecânica, também têm direcionamento no novo site, que está disponível no link:
https://shop.basf.com/sustentabilidade/index.htmlA origem dos produtos de cuidados pessoais se tornou um fator fundamental para os consumidores, o que levou a indústria a oferecer mais opções entre naturais, orgânicos e veganos. Para se ter uma ideia, a preferência por produtos veganos cresceu 150% entre 2015 e 2018, segundo estimativas da BASF.
Leia também: Produtos com apelos naturais: óleos e manteigas para cabelos e pele
Mas quais são as diferenças entre esses tipos de produtos? Os cosméticos naturais devem ser compostos por percentuais distintos de ingredientes naturais dependendo de sua formulação ou de possíveis certificações que possuam. Podem conter uma pequena quantidade de ingredientes sintéticos que são permitidos na composição, como silicones e conservantes.
Cosméticos orgânicos devem possuir um percentual específico de ingredientes orgânicos em relação ao total de ingredientes naturais. Possuem a mesma restrição que os cosméticos naturais em relação a alguns ingredientes, de acordo com as principais certificadoras como Cosmos (Cosmetic Organic Standard) ou NATRUE (Associação Internacional de Cosméticos Naturais e Orgânicos).
As formulações veganas são livres de ingredientes ou derivados de origem animal, como proteínas, colágeno, albumina, gelatina, mel, entre outros. Vale ressaltar que além da origem, tais ingredientes ou mesmo a formulação final não devem ter sido testados em animais.
A exigência dos consumidores por formulações sustentáveis e livres de crueldade animal impulsiona o crescimento da preferência por cosméticos verdes. E isso incentiva a indústria a buscar, constantemente, novas soluções e tecnologias para o mercado de cuidados pessoais. A BASF atualmente é uma das maiores fornecedoras de matérias-primas aprovadas para os produtos cosméticos naturais, veganos e orgânicos e oferece para formuladores da indústria cosmética todas as informações e dados necessários para adequação ou desenvolvimento de formulações de acordo com normas nacionais (IBD, SVB) e internacionais (COSMOS, NATRUE e The Vegan Society). Aproximadamente 130 ingredientes desenvolvidos pela empresa para aplicações de cuidados pessoais já foram registrados junto ao COSMOS e mais de 50 produtos são avaliados de acordo com os critérios NATRUE. Visite: https://www.carecreations.basf.com/
Por Vinicius Bim: é especialista em inovação para Personal Care para a BASF América do Sul
Imagem: divulgação BASF |
A facilidade do contágio por COVID-19
nos leva a tomar maiores cuidados com a higiene pessoal. A Organização Mundial
da Saúde (OMS) enfatiza, constantemente, a importância de lavar as mãos de
forma frequente e correta. E, nesse caso, o sabão é um dos nossos maiores aliados.
Durante o processo de lavagem das mãos,
o sabão age quebrando os enlaces que fixam o vírus na pele. As colas
hidrofóbicas do produto entram nas envolturas lipídicas de certos
microrganismos, abrindo e deixando alguns fragmentos expostos para que se
desintegrem com o tempo. Outros ficam presos em pequenas bolhas de sabão, que
são eliminados com água no momento do enxágue.
O vírus não é um organismo vivo, e sim
uma molécula de proteína (ARN) coberta por uma capa protetora de lipídios que,
ao ser absorvido pelas células das mucosas ocular, nasal ou bucal, muda seu
código genético se convertendo em células agressoras que se multiplicam e
desintegram sozinhas dependendo da temperatura, umidade e tipo de material onde
se acomoda.
Leia também: Hidratante ou formador de filme?
Um dos componentes do sabão responsáveis
por eliminar o vírus da pele são os tensoativos. A BASF é uma das principais
fornecedoras desse ingrediente, sendo o Texapon® N 70 o mais usado
pela indústria.
Caso esteja na rua por alguma
necessidade, e não tenha como lavar as mãos, opte pelo uso do álcool em gel. No
entanto, é importante ficar atento às informações no rótulo do produto. Para
que seja eficiente no combate ao vírus, o desinfetante deve conter, no mínimo,
entre 60% e 70% de álcool.
Por outro lado, o uso frequente de
sabão, álcool e outros produtos para higienizar as mãos tem causado
ressecamento excessivo da pele, levando ao desconforto, coceiras e até
rachaduras. Isso faz com que muitas pessoas buscassem por hidratantes para
reverter o ressecamento que a higienização frequente causa às mãos.
Nesse cenário, os cremes para as mãos têm ganhado um papel ainda maior na rotina das pessoas, que direcionadas por uma das maiores tendências do mercado cosmético, exigem cada vez mais que os produtos sejam naturais, seguros e eficazes.
Leia também: Produtos com apelos naturais: óleos e manteigas para cabelos e pele
O ideal é usar o hidratante para as mãos
duas vezes ao dia ou sempre que for possível. Uma boa dica é passar à noite,
antes de dormir, formando uma película mais grossa. O creme para as mãos deve
conter ingredientes que mantenham a hidratação da pele e a protejam da perda de
água excessiva, como por exemplo uréia, trealose, manteigas e óleos vegetais.
Ambos os
novos ingredientes são formulados com uma mistura de diferentes notas para
oferecer à indústria, fragrâncias ainda não encontradas.
Com odor de
rosas e aspecto cítrico, e composto por substâncias naturais, o Nerol é um
ingrediente fundamental em perfumarias para proporcionar aromas de rosas
brancas, rosas selvagens, peônias, magnólias e gerânio. Também é indispensável
para notas de flor de laranjeira, além das notas cítricas, como limão, toranja
e bergamota.
Leia: Desvendando a perfumaria básica
Nesta nova composição, a BASF conseguiu produzir uma fragrância inovadora para o mercado que une exatamente os dois conceitos do Nerol, resultando em uma fragrância floral com toque cítrico, levando à sensação de frescor.
“Essa nova proposta é ideal para proporcionar um aroma com toque delicado e, ao mesmo tempo, refrescante, seja em perfumes, cosméticos e até mesmo para toda a casa por meio dos produtos de limpeza”,
comenta Yasmin Muniz, responsável pelo negócio de Aromas da BASF
América do Sul.
Já o
Dihydrorosan é um ingrediente desenvolvido para fornecer o aroma suave e floral
de rosas e que, ao mesmo tempo, tenha um aroma impactante quando aplicado na
pele. Ele também é perfeito para a mistura de outras notas florais de qualquer
tipo de formulação.
As duas novas
fragrâncias já estão disponíveis para a aplicação em produtos pelas indústrias de
personal care e home care.
Leia também: Como é a fabricação do óleo de rosas e seus extratos
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A linha de formulações semiprontas SolupratTM, que reúne os
conceitos de solução e praticidade, e já contempla diversos produtos de home
care, traz uma novidade. Agora, a BASF oferece para a indústria o SolupratTM
Superfícies Vegano, linha de limpadores para as superfícies com
ingredientes de base vegetal e biodegradáveis.
“Notamos que a procura por produtos veganos vem se expandindo, com início no segmento de cuidados pessoais, e agora no mercado de home care. Observando este cenário, entendemos a necessidade que muitos de nossos clientes têm em vender itens de limpeza feitos com formulações apenas de base vegetal”,
explica
Luisa Abreu, gerente do negócio de Home Care da BASF América do Sul. “As
soluções da linha SolupratTM têm sido muito bem aceitas pela
indústria. Então, fazer a versão vegana do que já lançamos anteriormente faz
todo o sentido”, completa.
Os produtos da linha Soluprat TM Vegano, inclusive, fazem
parte do portfólio dos produtos do B-Active, plataforma online que reúne todas
as formulações feitas com ingredientes naturais da BASF voltadas para cuidados
com a casa.
Para a linha tradicional, também há novidade. Agora a indústria dispõe
do SolupratTM Roupas Enzimático que, além da lavagem, apresenta a
função de remover manchas mais difíceis, como de ovo, sangue, leite, grama e
outras.
Todas as formulações semiprontas da linha Soluprat TM são
voltadas apenas para a indústria. Cada marca pode personalizar as soluções de
acordo com o direcionamento que pretende dar ao produto, adicionando
ingredientes como fragrâncias e outros ativos necessários.
Para mais informações sobre a Linha SolupratTM, acesse https://www.shop.basf.com.br/homecare/.
Imagem: NanoVec |